quarta-feira, 13 de janeiro de 2010

Escrevo tentando descamar-me, cada palavra é pele que vou retirando de mim mesma. Algumas saem facilmente, livres, aliviadas por serem retiradas.

Outras doem. Estão apegadas, coladas, não querem despertencer-me, são partes do meu ser, são eu.

E nesse processo, elas vão sendo tiradas ao vento, vou espalhando um pouco de mim, querendo ser acolhida. Cuidada.

Assim, vou descobrindo-me.

Um comentário:

  1. Camila, você escribe tao bem.... Em puc sentir identificada en alguns dels teus textos...escriure fa afrontar el qué sents...i a vegades fa por...ets una valenta!!!!!
    ara que he viscut al Brasil em vull animar a escriure tot un món de sensacions... t´ho faré arribar...
    Molts petonets!!!
    Lara

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