Este é o meu espaço para escrever sobre coisas que fazem parte das minhas horas, meus poemas, meus textos, meus pensamentos e todas as coisas que fazem parte do meu eu. Um pouquinho de cada.
quinta-feira, 25 de setembro de 2008
...
O importante para o outro nem sempre é o importante pra nós... e deixar de respeitar isso pode causar mágoas ou atitudes impensadas.
Triste agir assim... sem pensar.
Agora, é estar com o olhar triste e vendo a chuva cair, pensando.
Triste agir assim... sem pensar.
Agora, é estar com o olhar triste e vendo a chuva cair, pensando.
quarta-feira, 24 de setembro de 2008
De tarde...
Eu vou lá fora e olho o mar
Azul intenso
Crianças brincando
Cachorro dormindo
Eu olho pra aqui dentro
Felicidade serena
Sonhos correndo
Amor tranquilo
Azul intenso
Crianças brincando
Cachorro dormindo
Eu olho pra aqui dentro
Felicidade serena
Sonhos correndo
Amor tranquilo
segunda-feira, 22 de setembro de 2008
domingo, 21 de setembro de 2008
Fiesta!!!!
quarta-feira, 17 de setembro de 2008
Adeus 29!!!
Hoje, é o meu último dia na casinha dos 20... e não tem como escapar do balanço geral.
Ainda lembro do meu aniversário de 20 anos e deve ter muito amigo perdido por aí que também não esqueceu dessa festinha, lá no “Tia Olga”.
Quando penso nos 20 anos, penso em uma pessoa que tinha a cabeça cheia de sonhos, vontades de ver, sentir, conhecer, e quando olho pra trás vejo 10 anos de muitas realizações, sonhos conquistados, cores, sabores, perfumes descobertos...
E quanta lembrança!
Do primeiro: "acabou! Cada um deve seguir o seu caminho".
Dos ensaios, até altas horas, com o grupo Poesia em Cena, atual Cupim em Cena... Mesmo não existindo mais...
Do verão em Caragua e Paraty, onde conheci a Célia.
Da volta a SP, em um dia de frio e garoa, depois de 4 meses na Bahia morando em frente ao mar.
Das ligações pra Silvia porque ela precisava assinar a lista do Mackenzie, pois eu estava na Bahia.
Do guarda do Mackenzie dizendo que eu havia escondido o uniforme na mochila, e eu dizendo que estava no último ano de Letras. Mostrando o "Tia" para provar que, realmente, eu estava no último ano da Facu e nao do colégio.
Do meu primeiro dia de aula, como professora, e o aluno dizendo: “Ué? Aluno pode dar aula???”
Dos poemas do Fernando Pessoa, Carlos Drummond.
Da minha fascinação por Clarice Lispector.
Da noite em que conheci o João Gabriel, que me levou a conhecer a Camila, que me levou a conhecer o Rafa.
Do Rafa me paquerando pelo retrovisor e quase voando com o carro porque não viu a lombada.
Do meu primeiro vôo sobre Londres, em que meu coração parecia saltar pela boca...
Do frio de Londres, e da primeira vez em que despertei cedinho, olhei pela janela e vi a cidade branquinha... toda nevada.
Do medo que senti quando sentei na sala da casa de Presidente Altino e vi que ali começava uma vida a dois.
Do despedir-me de todos e deixar SP.
Do meu pai dizendo que nunca mais me veria.
Do dia ensolarado e frio quando cheguei em Barcelona.
Da ligação para dizer que meu pai já não estava mais.
Da mulher do Coffe Shop, em Amsterdam, pedindo meu passaporte e eu feliz da vida porque aos 28 anos, não acreditavam que eu tinha 18.
Do Sim, consegui a Bolsa e fui aceita no mestrado.
Do “Parabéns!, você foi aprovada.”
Do meu último dia com 29 anos e rindo dos meus últimos 10 anos de vida.
Sempre pensei que ficaria triste, mas hoje, lembro de tudo isso e me sinto feliz por ser quem sou: Camila Leite Campos e, principalmente, por ser.
Por ter realizado tantas coisas das quais sempre imaginei e por, ainda, ter a cabeça cheia de sonhos e vontades a serem realizadas.
Sou feliz. Olho pra mim e gosto de ver a mulher que sou e como sou.
Por gostar de brincar, poesia, sorrir, caminhar, olhar.
Por ser guerreira.
E existe uma força tão grande dentro de mim que não tenho medo dos cabelos brancos que vão chegar, das rugas, dos próximos anos...
Ainda lembro do meu aniversário de 20 anos e deve ter muito amigo perdido por aí que também não esqueceu dessa festinha, lá no “Tia Olga”.
Quando penso nos 20 anos, penso em uma pessoa que tinha a cabeça cheia de sonhos, vontades de ver, sentir, conhecer, e quando olho pra trás vejo 10 anos de muitas realizações, sonhos conquistados, cores, sabores, perfumes descobertos...
E quanta lembrança!
Do primeiro: "acabou! Cada um deve seguir o seu caminho".
Dos ensaios, até altas horas, com o grupo Poesia em Cena, atual Cupim em Cena... Mesmo não existindo mais...
Do verão em Caragua e Paraty, onde conheci a Célia.
Da volta a SP, em um dia de frio e garoa, depois de 4 meses na Bahia morando em frente ao mar.
Das ligações pra Silvia porque ela precisava assinar a lista do Mackenzie, pois eu estava na Bahia.
Do guarda do Mackenzie dizendo que eu havia escondido o uniforme na mochila, e eu dizendo que estava no último ano de Letras. Mostrando o "Tia" para provar que, realmente, eu estava no último ano da Facu e nao do colégio.
Do meu primeiro dia de aula, como professora, e o aluno dizendo: “Ué? Aluno pode dar aula???”
Dos poemas do Fernando Pessoa, Carlos Drummond.
Da minha fascinação por Clarice Lispector.
Da noite em que conheci o João Gabriel, que me levou a conhecer a Camila, que me levou a conhecer o Rafa.
Do Rafa me paquerando pelo retrovisor e quase voando com o carro porque não viu a lombada.
Do meu primeiro vôo sobre Londres, em que meu coração parecia saltar pela boca...
Do frio de Londres, e da primeira vez em que despertei cedinho, olhei pela janela e vi a cidade branquinha... toda nevada.
Do medo que senti quando sentei na sala da casa de Presidente Altino e vi que ali começava uma vida a dois.
Do despedir-me de todos e deixar SP.
Do meu pai dizendo que nunca mais me veria.
Do dia ensolarado e frio quando cheguei em Barcelona.
Da ligação para dizer que meu pai já não estava mais.
Da mulher do Coffe Shop, em Amsterdam, pedindo meu passaporte e eu feliz da vida porque aos 28 anos, não acreditavam que eu tinha 18.
Do Sim, consegui a Bolsa e fui aceita no mestrado.
Do “Parabéns!, você foi aprovada.”
Do meu último dia com 29 anos e rindo dos meus últimos 10 anos de vida.
Sempre pensei que ficaria triste, mas hoje, lembro de tudo isso e me sinto feliz por ser quem sou: Camila Leite Campos e, principalmente, por ser.
Por ter realizado tantas coisas das quais sempre imaginei e por, ainda, ter a cabeça cheia de sonhos e vontades a serem realizadas.
Sou feliz. Olho pra mim e gosto de ver a mulher que sou e como sou.
Por gostar de brincar, poesia, sorrir, caminhar, olhar.
Por ser guerreira.
E existe uma força tão grande dentro de mim que não tenho medo dos cabelos brancos que vão chegar, das rugas, dos próximos anos...
Porque aqui dentro, serei sempre a menina sonhadora e lutadora que olha para a vida como quem olha um enorme pedaço de chocolate e o devora com tanto prazer.
segunda-feira, 15 de setembro de 2008
quarta-feira, 10 de setembro de 2008
Janela
Olho o mundo aqui da janela
Sinto que ele me chama
E eu aqui, parada.
Vejo o tempo passando
Estou indo...
Tanta coisa lá trás
Quero guardar tudo
O coração é grande pra mais uma coisinha.
Partir, outra vez.
Sozinha.
Sinto que ele me chama
E eu aqui, parada.
Vejo o tempo passando
Estou indo...
Tanta coisa lá trás
Quero guardar tudo
O coração é grande pra mais uma coisinha.
Partir, outra vez.
Sozinha.
sábado, 6 de setembro de 2008
Sábado à noite
Lá fora, a lua brilha e o céu está silenciosamente lindo.
Aqui dentro, os olhos choram e o coração ruidosamente triste.
Aqui dentro, os olhos choram e o coração ruidosamente triste.
¿?¿?¿?¿?¿?¿?
Eu tento, a cada dia, ser otimista e ver o lado do bom das coisas. Acredito, sinceramente, que pensamentos positivos nos ajudam “a seguir adelante”, mas estou perdida, cheia de dúvidas e sem saber muito bem para onde ir.
Voltar a Barcelona não foi fácil. Deixar, foi duro. O que ajudou foi ter outros amigos me esperando no aeroporto, ver a Mechi e Juan, me fez sentir querida.
Hoje, faz duas semanas que voltei e tenho a sensação de que faz meses, o tempo não foi suficiente para matar tanta saudade.
Queria entender a sensação de perdida que tanto toma conta de mim, ultimamente. Sinto que tenho que tomar decisões, sem ter vontade de tomá-las.
Sinto que minha vontade de comer o mundo é muito maior do que ir e ficar. Não quero ficar, quero andar, conhecer, ver, sentir, descobrir... e isso me faz sentir agoniada, porque o mais fácil é ficar... Sinto meu coração sufocado por ter que decidir por tantas coisas, que nem sei se realmente as quero.
Voltar a Barcelona não foi fácil. Deixar, foi duro. O que ajudou foi ter outros amigos me esperando no aeroporto, ver a Mechi e Juan, me fez sentir querida.
Hoje, faz duas semanas que voltei e tenho a sensação de que faz meses, o tempo não foi suficiente para matar tanta saudade.
Queria entender a sensação de perdida que tanto toma conta de mim, ultimamente. Sinto que tenho que tomar decisões, sem ter vontade de tomá-las.
Sinto que minha vontade de comer o mundo é muito maior do que ir e ficar. Não quero ficar, quero andar, conhecer, ver, sentir, descobrir... e isso me faz sentir agoniada, porque o mais fácil é ficar... Sinto meu coração sufocado por ter que decidir por tantas coisas, que nem sei se realmente as quero.
quinta-feira, 4 de setembro de 2008
Bertold Brecht(1898-1956)
Lista De Preferências
Alegrias, as desmedidas.
Dores, as não curtidas.
Casos, os inconcebíveis.
Conselhos, os inexequíveis.
Meninas, as veras.
Mulheres, insinceras.
Orgasmos, os múltiplos.
Ódios, os mútuos.
Domicílios, os passageiros.
Adeuses, os bem ligeiros.
Artes, as não rentáveis.
Professores, os enterráveis.
Prazeres, os transparentes.
Projetos, os contingentes.
Inimigos, os delicados.
Amigos, os estouvados.
Cores, o rubro.
Meses, outubro.
Elementos, os fogos.
Divindades, o logos.
Vidas, as espontâneas.
Mortes, as instantâneas.
Alegrias, as desmedidas.
Dores, as não curtidas.
Casos, os inconcebíveis.
Conselhos, os inexequíveis.
Meninas, as veras.
Mulheres, insinceras.
Orgasmos, os múltiplos.
Ódios, os mútuos.
Domicílios, os passageiros.
Adeuses, os bem ligeiros.
Artes, as não rentáveis.
Professores, os enterráveis.
Prazeres, os transparentes.
Projetos, os contingentes.
Inimigos, os delicados.
Amigos, os estouvados.
Cores, o rubro.
Meses, outubro.
Elementos, os fogos.
Divindades, o logos.
Vidas, as espontâneas.
Mortes, as instantâneas.
Sempre cheia!
Sempre tem alguém querendo esvaziar a caixinha da gente, que coisa mais chata. Eu não vou deixar, mesmo que tenha que escolher caminhos cheios de pedras... eu vou seguir sendo quem sou e preservando minhas cores.
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