domingo, 25 de outubro de 2009

palavras e mais, e mais, e mais ... e sempre

Agora, é como uma caganeira verbal... gostaria de transformar em palavras tudo que está dando volta em minha cabeça, colocar pra fora tudo de uma só vez: histórias, frases, vontades, sonhos... tudo... mesmo. Dar um tapa pra ver se eu acordo de uma vez dessa ressaca, sim, do embrulho no estômago que me deixa assim, sem força, sem ânimo.
Já chega de chorar as pitangas, nao?? O leite já derramou, já secou... o trem já passou, já foi e voltou... Nao é o momento de tirar a poeira??? Correr atrás e chega da lenga, lenga...
Sim, há coisas para serem resolvidas... sim, há que controlar a ansiedade, mas tenho que fazer isso com energia.
Vou... é isso. Vou.

...

Suas caminhadas eram para libertar sua alma, no momento em que sentia o vento e seguia num ritmo rápido, todo seu corpo começava a tranquilizar-se, ali, em meio ao calçadao nao via, nao ouvia, apenas andava...
Horas depois, suas pernas queriam parar, mas o coraçao já tinha ido pra bem longe e voltado, ela estava livre.
Começaria a ser ela? Sim.
Lembrou-se da panela de água fervendo, deveria voltar.


sexta-feira, 16 de outubro de 2009

Coisas engraçadas

Eu tenho umas coisas engraçadas, como ficar pensando no "quem diria", sempre tenho isso e funciona assim:
De uma hora para outra estou num lugar que nunca imaginei que estaria, por exemplo, uma sala de aula num colégio em Recife, e eu fico pensando, quem diria que eu poderia estar aqui? Parece loucura da minha cabeça, mas adoro vivenciar coisas assim...
Entao, fiquei pensando em quantos "quem diria" eu já vivi e tenho certeza que se nao fosse por eles eu nao seria eu.
Loucura, eu sei. Mas eu sou assim, meio parafusos a menos.

quinta-feira, 15 de outubro de 2009

Dias sem nada...

Há dias nao escrevo nada, foi um período de silêncio porque andava meio perdida... até que numa noite (a sexta passada) teclando com um amigo que nao vejo há anos, percebi o quanto eu estava dando força ao meu desanimo e como preciso começar a me ouvir... como ele disse: "trabalhar a vontade... o músculo esse que está tao dolorido."

A conversa foi tao boa e, agora, sinto-me muito melhor e a vontade, ainda que pequena, começa a crescer.

Obrigada, Clayton.