segunda-feira, 27 de outubro de 2014

Carta à Camila Leite Campos (dizem que sou eu)

Camila,

Esta sensação estranha, espero eu, terá passado e você seguramente irá rir daquela mulher, com expressão de ódio, dizendo na recepção do consultório da Dra. Olga: "Eu quero que todo mundo se "lasque", principalmente, os professores... espero que ela [A presidenta Dilma] ferre com todo mundo mesmo".
Lembra que seu rosto ficou vermelho? O coração disparou? Mas você não fez nada, ficou tão indignada que não conseguiu dizer absolutamente nada.

Você sempre foi assim, não é? Quando alguém era extremamente grosseiro com você, não conseguia fazer nada e ficava com vontade de chorar.
Olha, espero que ao ler essa carta, muitas coisas tenham melhorado, ainda mais... você sempre acreditou que todos deveriam ter as mesmas oportunidades, que era uma extrema injustiça uns com tudo e outros com nada, pessoas, crianças nas ruas, estamos no caminho certo, pode acreditar, mas lembre-se de participar da mudança, não adianta ficar parada, olhando a banda passar da janela, é preciso tocar junto, na chuva, no sol... muita gente precisa.
Esse clima de ódio, espero terá passado, essa raiva, quem sabe se transformado em luta para, realmente, sentirmos orgulho desse país.

Camila.

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