segunda-feira, 10 de setembro de 2012

Não é nada...

Como começar, se não é nada?
Uma pequena dorzinha lá no fundo
Ou será a pontinha de tantas saudades

Há saudades? Ou uma única e dolorida saudade?

Vamos vivendo, sim, o cotidiano nos chama para tantos compromissos
Acordamos
Vamos e voltamos
Mas sem mais, nos olhamos no espelho e lá no fundo, bem no fundo
nos encaramos
Sabemos da verdade. Conhecemos aquele segredo escondido atrás do nosso olhar.
Como seria bom respirar fundo e deixar-se levar
Mas um algo que diz, menina... fantasias não existem, sonhos encantados, muito menos... pode esquecer, viu... a vida não é aquela do cinema.
É esta aqui. Um dia cinza, um dia colorido, e tudo, simplesmente tudo, depende de você, nunca, nunca, nunca do outro.
Ahhhhh... quanta angústia, tristeza, alegria, vontades tudo atrás desse olhar.

Quem nos conhece? Nós.
Não, eu.
A alma cheia de coisas, hora feliz, hora triste, só uma pessoa é capaz de entender, ou de enlouquecer.

EU.

Volto a olhar para o espelho, mas por que não se pode viver daquele jeito do filme de domingo? Com aquele romantismo do filme do menino bonito? Por que tudo está lá do outro lado...
Que lado, menina? Daquele lado da montanha, do outro lado da esquina.
Fácil, porque lá do outro lado mora o mistério.
Você não é mais menina para acreditar em fadas e sonhos encantados. Então estou morrendo e não estou me dando conta.
Ou estou, somente agora, vivendo?
Esta é a realidade?
Eu quero as histórias de todos os livros que li, todos os filmes que vi...
Pobre menina!!!!
Até que um anjo azul de lindas asas a pegou pelas mãos e a levou para as estrelas.

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