sexta-feira, 26 de outubro de 2012

corpos

Quantos corpos com vida, sem vida, circulam pela cidade.
Corpos secos de paixão, de alegria. Vida.
Corpos que se calam com a tristeza da alma.
Alma sem vida sorrindo, de mentira, para as passagens do cotidiano.
Vão vivendo.
É simples e fácil ser um corpo com vida, sem vida.
Basta calar-se e ir sendo um não ser.
Ser de mentira. Vida sem vida.
Mentira da alma.
Coração sem nada batendo.
Apenas bate!
Se tivesse vontade própria, pararia.
Não chora. Não ri.
É quieto. Cala-se.
Sem vida.


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