Sou uma pessoa das ausências.
Nunca estou nos almoços de domingo, nas festas de aniversário. Sempre estou longe. Vez ou outra, venho! Vou! Apareço. A distância é minha grande desculpa.
E quando não há distância? Dias vão passando, chegando, continuo ausente.
O interfone não anuncia, a caminhada segue sozinha, o telefone sempre um constante silêncio.
Não sou apenas ausente, há muitas ausências em minha vida. Ausências pela distância, ausências pela não falta.
Sinto a solidão tomando conta de cada parte do corpo, não é tristeza, é falta... Sinto ausências e faltas.
Não existem compromissos, risadas, histórias e conversas. Assim, os dias vão chegando.
E como tudo, vou me acostumando.
Gostei muito dos textos.
ResponderExcluirVou seguir seu blog e se
você quiser, também pode
seguir o meu.
Um abraço e bom natal.
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