Precisava de um sopro. Breve. Curto.
Verdadeiro.
Tinha tanto medo que ficava sentada ouvindo o barulhinho das folhas.
Sonhava. Imaginava. Até dizia.
Acreditava que um dia seria capaz de soltar-se.
Mas olhava para seus pés e eles estavam cravados.
Ah!!! Como tinha medo... um medo dolorido, pesado.
Seu sorriso era pra todos, menos pra ela.
E no seu cantinho, quieta, ía engolindo aquele chorinho triste.
Ninguém poderia imaginar que a rosa queria ser borboleta.
Mando um soprinho daqui pra ajudar a levantar vôo.
ResponderExcluirBeijo.